Várias ilhas enfeitam o extenso litoral brasileiro. Em muitas podemos encontrar praias paradisíacas e remanescentes intocados de floresta, enquanto em outras a civilização já fincou seu pé de maneira incisiva. Três capitais estaduais, Florianópolis, São Luiz e Vitória, estão localizadas em ilhas, por exemplo. Veja abaixo algumas imagens feitas por satélite de ilhas brasileiras.
Localizada entre as duas maiores metrópoles do Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) e cercada pela imponente Serra do Mar, a baía da Ilha Grande abriga 187 ilhas e ilhotas, criando um cenário de grande beleza paisagística no litoral sul fluminense. Diversas unidades de conservação protegem parte deste patrimônio natural, na tentativa de manter a biodiversidade tanto terrestre como marinha da baía. Porém, esse mosaico de unidades de conservação enfrenta impactos de diversas ordens. Alvo de grande especulação imobiliária, a região sofre pressões como o turismo descontrolado, a pesca predatória, além de instalações portuárias e industriais de alto impacto.
Localizada no litoral norte do estado de São Paulo, Ilhabela possui uma das mais acidentadas paisagens da região costeira brasileira, com todas as características de relevo jovem. Uma das características marcantes de Ilhabela é a predominância da Mata Atlântica. Por possuir áreas de difícil acesso, o arquipélago de Ilhabela serve também como refúgio para espécies de aves migratórias que lá encontram pousada e alimento, durante o intervalo de grandes jornadas que realizam todos os anos.
O Arquipélago do Marajó, no estado do Pará, é o maior conjunto de ilhas fluviomarinhas do mundo. Também é considerado um conjunto de ecossistemas único no mundo, que apresenta enorme riqueza de biodiversidade. Tem uma natureza singular, formada por vários ecossistemas dinâmicos e integrados. Exemplo disso, é que somente na área terrestre das ilhas, o IBGE classifica 48 tipos de vegetação. Basta dizer que dos nove biomas brasileiros, a região conta com três: o Amazônico, o Costeiro e o Marinho.
Localizado a 540 km de Recife (PE), este “pedaço de terra, aparentemente perdido em meio a lindos tons de azul”, encanta os turistas com seus 17 quilômetros quadrados (km²) de preciosa beleza cênica. Ilha principal do arquipélago de 26 km² e 21 ilhotas, Fernando de Noronha recebe cerca de 60 mil turistas por ano. Todos atraídos pela exuberância de seu patrimônio ambiental, que inclui três das dez praias mais lindas do Brasil: o Sancho, a Baía dos Porcos e o Leão.
Monumento Natural, desde 2010, as 6 ilhas Cagarras são áreas de proteção marinha que fazem parte do cartão postal do Rio de Janeiro. De diversos pontos da cidade é possível admirar o pequeno arquipélago, formado por Palmas, Cagarra, Comprida, Redonda e duas ilhotas, filhotes da Cagarra e da Redonda. Ao redor de cada uma delas, 10 metros estão inclusos na área de conservação. Ali, a pesca predatória é proibida.
A ilha de Santa Catarina é a maior de um arquipélago constituído por mais de 30 ilhas, sendo a maioria ilhas pertencente ao município de Florianópolis. A geomorfologia da ilha sofre influência da serra do Mar, da serra Geral e do intemperismo litorâneo: predominam os granitos da serra do Mar, ocorrendo derrames basálticos esporadicamente. Isto por estar situada na divisa entre as duas serras.
A Ilha do Mel é rodeada por praias, dunas e alguns costões rochosos, com uma biodiversidade marinha representativa da costa sul brasileira. A presença do homem na Ilha do Mel vem pertubando cada vez mais o ambiente natural, suporte das vida vegetal e animal características das paisagens da restinga, morros e costões rochosos. Apesar de todo o esquema conservacionista dos órgãos responsáveis pela preservação, a ilha continua sofrendo interferência de pessoas inescrupulosas que danificam ou invadem e ocupam ilegalmente áreas protegidas.
A Reserva Biológica do Atol das Rocas foi a primeira unidade de conservação marinha criada no Brasil, em 1979. Situa-se a 144 milhas náuticas de Natal/RN e a 80 milhas náuticas do arquipélago de Fernando de Noronha. Circundado por um anel de arrecifes contendo duas pequenas ilhas e uma laguna central, é o único atol no Atlântico Sul. Com 7,2km2 de superfície e 3,2km de diâmetro, é um recife semi-circular composto por esqueletos calcáreos de algas, corais e moluscos. A área da reserva é de 360 quilômetros quadrados, incluindo o atol e toda a área marinha em volta, até a profundidade média de mil metros.
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